Em meio ao duelo jurídico entre São Paulo e Botafogo, a justiça estabelece um prazo crucial para o clube carioca quitar uma dívida milionária referente à compra do meio-campista Tchê Tchê.
O embate entre São Paulo e Botafogo extrapola os gramados e se intensifica na esfera judicial. O Tricolor Paulista acionou a justiça após o clube carioca falhar em quitar os débitos relativos à compra do meio-campista Tchê Tchê. A decisão judicial, publicada na quinta-feira (10), estabelece que o Botafogo tem um prazo de três dias úteis para saldar a dívida de R$ 3.774.730,75, ou apresentar uma defesa.
Essa disputa teve início em abril de 2022, quando o Botafogo adquiriu 70% dos direitos econômicos de Tchê Tchê por R$ 4,8 milhões. No entanto, o clube pagou apenas parte do valor, deixando de quitar duas parcelas de R$ 1,3 milhões em 2023, além de R$ 407 mil em metas por desempenho, estipuladas em contrato. O prazo original para o pagamento venceu em fevereiro de 2024, motivando o São Paulo a buscar uma solução judicial.
John Textor, CEO do Botafogo, também tem estado sob os holofotes por suas declarações contundentes em uma CPI sobre manipulação de apostas, aumentando a pressão sobre a administração do clube. A situação financeira do Botafogo torna-se ainda mais delicada, com a necessidade de resolver essa pendência financeira rapidamente.
Opinião do Autor
A situação entre São Paulo e Botafogo evidencia os desafios financeiros que os clubes brasileiros enfrentam. A gestão de dívidas e a responsabilidade contratual são fundamentais para a saúde financeira das instituições esportivas. A ação judicial do São Paulo é uma medida legítima para garantir seus direitos, enquanto o Botafogo precisa buscar uma solução para manter sua credibilidade no mercado. Este episódio deve servir de alerta para a importância de uma administração financeira eficiente e transparente nos clubes.